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A Tragédia em Creche de Saudades (SC)

A pequena cidade de Saudades (SC), até então, não precisava ter preocupações que são consideradas comuns em outros municípios, como trancar as portas ao sair de casa, deixar o carro trancado ou poder sair na rua sem o medo de ser assaltado. Infelizmente, na manhã do último dia 04, a cidade que fica a 600km de Florianópolis, com apenas 9 mil habitantes, presenciou uma tragédia que ficará marcada para sempre na memória dos moradores.

Da Tranquilidade ao desespero

O que era para ser mais uma manhã pacífica no Centro de Educação infantil Pró-infância Aquarela, localizado em Saudades (SC), transformou-se em lágrimas. Cerca de 10h da manhã, Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, um morador da mesma cidade, invadiu a escolinha com duas facas em suas mãos e atacou a professora Keli Adriane Aniecevski, dando início a uma tragédia.

A professora, mesmo ferida, foi até uma sala onde estava a agente educacional Mirla Renner junto a mais 4 crianças. Fabiano alcançou a sala e prosseguiu com o atentado, tendo como vítimas fatais Keli, Mirla e as outras 3 crianças. Uma criança de um ano foi a única sobrevivente ao ataque. Ela ficou gravemente ferida, foi para a UTI, mas recebeu alta no último domingo. As mortes se deram com golpes de facão e após o crime o rapaz tentou tirar a própria vida ferindo-se no pescoço, porém foi socorrido em um hospital da região. Ele saiu da UTI e foi ouvido pela polícia na sexta-feira. O conteúdo do depoimento está ainda sob sigilo.

O que motiva?

Mas o que leva um jovem que não tem desavenças ou problemas pessoais aparentes e nem mesmo conhecia as pessoas que matou, a cometer uma tragédia como essa? Ele tentou entrar em todas as salas de aula e, se não fosse a coragem das professoras, teria tirado a vida de ainda mais inocentes. O que leva um jovem a, após ver a cena chocante, a preocupar-se em perguntar somente o número de pessoas que havia matado?

Segundo o relato do delegado Jerônimo Marçal sobre Fabiano: “Ele era muito introspectivo, não tinha muitos amigos e os que tinha se afastou nas últimas semanas. Dormia na mesma cama que o pai. O pai falou que ele tinha medo de dormir sozinho e maltratava os bichinhos da casa. Sofreu bullying na escola.”

A resposta para essas perguntas talvez não exista, pois não há motivos que justifiquem um ato como esse. O que existe são fatos que deveriam ser levados em consideração que poderiam ter evitado a tristeza de 5 famílias e de uma cidade inteira, a atenção a qualquer sinal que indique desequilíbrio emocional ou atitudes fora de contexto.

Uma coisa, o entanto, é certa: todos precisarão de um amplo trabalho psicológico. As famílias, que com certeza nunca mais serão as mesmas, os bombeiros que atuaram no socorro às vítimas e até pessoas da comunidade, pois após tudo que aconteceu, a cidade inteira ficou em choque. Muitos comércios ficaram fechados em respeito às vítimas.

Por isso, 25 psicólogos estão à disposição dos habitantes de Saudades, em especial aos envolvidos diretamente com o caso, para tentar reestabelecer a paz por lá. Não será fácil seguir a vida, a vida, entretanto seguirá, até que as feridas abertas virem cicatrizes.

O texto apresentado tem carácter pedagógico e não reflete a opnião do colégio e de seus mantenedores.

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