Recentemente, Curitiba e cidades da região metropolitana publicaram um decreto instituindo o lockdown, fechando serviços não essenciais e suspendendo a volta às aulas presencias nas escolas públicas e privadas, porque infelizmente a pandemia se agravou.
Essa condição mudou a rotina do início do ano letivo. Período em que há papelarias lotadas de crianças pensando nas estampas de seus cadernos, a ansiedade para rever os amigos e os professores e descobrir o que há de novo na escola.
Volta às aulas em 2021…
Pois é, este ano foi bem diferente. Depois de um ano com aulas remotas, algumas escolas aplicaram o ensino híbrido em 2021, que consiste no revezamento de alunos: parte vai no ensino presencial e parte fica no sistema on-line.
Papelarias não tão lotadas assim. Máscaras e álcool em gel incluídas no material escolar. A tristeza de saber que seu amigo permanecerá no ensino on-line: tudo isso fez parte do início de 2021.
Protocolos Sanitários para o retorno das aulas
Muitos pensaram que, por maiores que fossem as dificuldades, iriam conseguir. Não foi bem o caso.
A Secretaria Estadual da Saúde do Paraná publicou a Resolução nº 98/2021, que estabeleceu medidas de prevenção, monitoramento e controle da Covid-19 nas escolas públicas e privadas
As escolas fizeram sua parte no retorno. Professores e alunos de máscara, uso frequente de álcool em gel, cadeiras com distanciamento, cuidado na hora do lanche, medição de temperatura. Os alunos também: evitaram o contato físico e o compartilhamento de materiais.
Infelizmente, os casos de Covid-19 foram aumentando. Ligar a televisão e ver o apresentador falar sobre a falta de capacidade nos hospitais já era comum.
Pouco tempo depois, o governo publicou um decreto suspendendo o retorno das aulas. Estudantes do ensino público nem chegaram a voltar para a escola e para aqueles do ensino privado que foram, resta a saudade.
O que vem depois?
O governador do Paraná Ratinho Júnior sancionou em fevereiro de 2021 a lei que torna a educação uma atividade essencial, ou seja: que deve continuar aberta mesmo com o agravamento da pandemia. A Lei também incluiu os profissionais das instituições de ensino no grupo prioritário para vacinação contra o coronavírus no Paraná. Mas, na prática, essa lei não foi aplicada totalmente, pois com o aumento do número de casos, as escolas fecharam novamente.
Então, cabe a nós continuar tomando as medidas contra o coronavírus, aproveitar o ensino on-line da melhor forma possível e aguardar a volta às aulas, seja no modelo híbrido, ou, quem sabe, no ensino presencial, caso a situação seja controlada e as vacinas alcancem mais pessoas.
Até lá, a mochila e o uniforme ficam aguardando em seu canto, ansiosos para serem usados novamente.
