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Colégio COC Araucária

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André Gustavo de Oliveira Picussa

André Gustavo de Oliveira Picussa

André Gustavo de Oliveira Picussa, nascido em Curitiba, morador de Araucária e tem 14 anos. Estudou na Escola Archelau de Almeida Torres do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Atualmente estuda no Colégio COC Araucária e está no nono ano do ensino fundamental. Sonha em ser arquiteto, é amante do futebol e é apaixonado por literatura e ama ler sir Arthur Conan Doyle!
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Salve o Ralph (e outros animais)

Recentemente, um vídeo chamado “Save Ralph” circulou pelas redes sociais gerando bastante repercussão. Esse vídeo, que na verdade é um curta-metragem, foi produzido pela Humane Society International e trata da utilização de testes em animais na indústria de cosméticos e toda a crueldade por trás desse processo. O que deixa a animação impactante e comovente, provocando uma reflexão em quem assiste, é o fato de o tema ser apresentado do ponto de vista de Ralph, um coelho fictício que é utilizado para testes de cosméticos. Se você ainda não viu o vídeo, pode encontrá-lo neste link: https://youtu.be/AjdMtLF0Z6w

A crueldade por trás dos testes em animais

O grande problema de utilizar animais em testes de produtos, sejam eles quais forem, é o grande sofrimento causado aos bichinhos durante o procedimento. Existem diferentes tipos de testes aplicados em diversos animais, de acordo com o que está sendo experimentado.

Um dos mais conhecidos é a aplicação de substâncias nos olhos de coelhos para testar os efeitos no organismo. Isso causa grande irritação e dor nos animais, que são mantidos imobilizados para que não possam mexer nos olhos.

Para testar qual é a dose máxima que pode ser administrada de alguma substância, os animais, geralmente macacos, são forçados a ingerir ou inalar doses altas. Isso provoca dor, podendo causar convulsões e até lesões internas. A maioria dos animais morre em decorrência do processo e grande parte dos que sobrevivem são sacrificados depois dos testes.

Existem métodos substitutivos?

Não há como negar que os animais contribuíram muito para a ciência que temos hoje, seja nos testes de remédios, vacinas ou mesmo outros produtos como cosméticos. Já está, porém, na hora de isso mudar de uma vez por todas. Antigamente, quando não existiam outros métodos, os testes em animais até podiam ser “tolerados”, se é que alguma forma de crueldade pode ser considerada tolerável. Hoje, no entanto, com o desenvolvimento de diversos campos da ciência, esse tipo de teste já pode ser eliminado. Claro que isso provavelmente será um processo gradual e demorado. É por isso que cada vez mais ações como a da Humane Society precisam acontecer, para que as organizações que ainda testam em animais sejam pressionadas e o processo seja acelerado.

Ainda existe outra questão: em muitos campos, como o de medicamentos, ainda não foram desenvolvidos métodos eficientes para que o uso de animais seja 100% eliminado. Então, o que se pode fazer por enquanto é reduzir o máximo possível esse procedimento. Com isso, podemos notar o quão importante são os investimentos em pesquisa, sejam eles vindos do governo ou de empresas privadas. Dessa forma, novos métodos poderão ser desenvolvidos para que os animais não precisem mais sofrer.

Até agora, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal reconheceu 24 métodos alternativos aos testes em animais. Dentre esses métodos estão o uso de tecidos do cordão umbilical e da placenta, tecidos produzidos em laboratório que simulam de maneira muito próxima os dos humanos, além de simulações feitas em programas de computador baseados em informações já conhecidas pelos pesquisadores sobre o que está sendo testado.

Como posso apoiar a causa?

Se você não é favor da utilização de animais nos testes e concorda que isso deve acabar o mais rápido possível, é simples apoiar o movimento: priorize o consumo de produtos de marcas que já utilizam métodos alternativos que não envolvem animais.

A maioria das marcas, principalmente na indústria cosmética, que já deixou esses testes de lado, apresenta o selo cruelty free, geralmente simbolizado por um coelho.

Para que a marca seja oficialmente cruelty free, ela precisa apresentar uma série de comprovações e documentos. Atualmente, a organização que apresenta a lista mais completa de empresas que não testam em animais é a feita pela ONG PEA (Projeto Esperança Animal).

Alguns exemplos de marcas que constam nessa lista são: Belle Angel, Bio Extratus, Anasol, Éh, Hinode, Jequiti, Kloss, Scala, Ox, O Boticário, Racco, entre outras. Para conferir a lista completa, acesse o site da PEA: http://www.pea.org.br/empresas.htm#topo

O texto apresentado tem carácter pedagógico e não reflete a opnião do colégio e de seus mantenedores.

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